A tarde no Seafood Show 2023 contou com diversas palestras com discussões importantes para o setor. A primeira foi sobre o status do comércio mundial de pescado, com a presença de Angel Rubio, analista sênior da Urner Barry, que explicou as variações de preços nos diferentes países e citou como exemplo o salmão chileno, que tem um valor diferenciado para os Estados Unidos e para o Brasil. Além disso, falou da produção e consumo de lagosta e tilápia ao redor do mundo.
Outro momento de muito conhecimento foi o talk show “As commodities do pescado – salmão, tilápia, camarão, bacalhau e peixe branco”. A ocasião contou com a participação de Esteban Ramirez, gerente geral do Instituto Tecnológico del Salmón da SalmonChile, que comentou que a exportação de salmão do Chile para o Brasil teve crescimento de 33% de 2019 a 2023. Já Pablo Basso, da Câmara de Armadores de Pesqueros e Congeladores da Argentina (C.A.Pe.C.A.), citou as dificuldades em exportar para o Brasil devido às questões impostas pela vigilância sanitária para autorizar produtos vindos de lugares como a Argentina.
Ainda sobre commodities, Randi Bolstad, diretora do Conselho Norueguês da Pesca, explicou que o bacalhau surgiu de uma época em que não existia freezers e refrigeradores e tem uma aceitação grande no Brasil por questões emocionais, sendo visto como um produto de luxo. Ela complementou que o bacalhau norueguês que chega ao Brasil passa por um processo caro que encarece a venda aqui. Já Carolina Nascimento, fundadora na Xtra Mile e representante da American Seafoods na America Latina trouxe os dados de que no Brasil, o mercado cresceu de 5,8kg per capta em 2015 para 10,5kg em 2022 e explicou que em países onde o consumo de peixes é tradicional, chega a 55kg per capta.
Para finalizar o dia, Aniella Banat, Diretora de Processamento e Comercialização da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados – ABIPESCA, explicou na palestra “Peixe congelado em foco e a histórica reconstrução normativa” todo o processo para normatizar a industrialização de pescados e sua oferta em variados formatos congelados, sendo esse uma das principais apostas do setor para aumentar o consumo no Brasil e fortalecer a cadeia produtiva.
“Os visitantes do Seafood Show 2023 estão em contato com grandes players do mercado de pesca, que estão trazendo as mais importantes novidades do setor. O primeiro dia de evento foi de muita troca e ainda temos mais dois dias de evento que para movimentar os negócios para o mercado”, finalizaRicardo Torres, sócio da Seafood Brasil.
O Seafood Show Latin America é realizado pela Francal Feiras e Seafood Brasil e é realizado entre os dias 24 e 26 de outubro, das 13h às 20h, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo. A programação conta com palestrantes internacionais e nacionais, além de talk shows, panoramas do trade, aulas shows, além de festival de gastronomia japonesa.
SERVIÇO:
Seafood Show Latin America
Local: PRO MAGNO – Centro de Eventos
Endereço: Avenida Professora Ida Kolb, 513 – São Paulo, SP
Data: 24 a 26 de outubro de 2023
Horário: das 13h às 20h
Informações: https://seafoodshow.com.br/
Realização: Francal Feiras
Sobre a Seafood Brasil
A Seafood Brasil é uma plataforma de comunicação destinada a aumentar o consumo e gerar negócios para os atores da cadeia produtiva do pescado. Inaugurada em 2013, conta com um portal, mídias sociais, eventos com a cadeia produtiva e uma revista com cinco edições anuais.
Sobre a Francal Feiras
Desde 1969, a Francal Feiras é sinônimo de negócios e pioneirismo. Com mais de cinco décadas de atuação, é uma das maiores e mais tradicionais promotoras de eventos do país, com capital 100% nacional. Os negócios originados pelos 13 eventos de seu portfólio movimentam a economia e contribuem para o desenvolvimento de todas as regiões do Brasil.
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